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Para intuito de divulgar a obra dos artesãos, são confeccionados catálogos que mostram, em linguaguem simples e com fotos ilustrativas, a produção resultante das capacitações preparatórias. Os volumes referentes a 2016/2017 foram distribuidos na Fenearte. “Gostei muito da cartilha, pois tem muita informação, inclusive sobre os municípios”, registrou a estudante de Administração, Daniela Bezerra, de 25 anos, que prestigiou o estande.

A diretora de Articulação e de Apoio ao Desenvolvimento Regional da Agência Condepe/Fidem, Graça Tavares, explica que o Catálogo de Produtos é uma ferramenta de divulgação, e mostra as experiências obtidas pelas capacitações pré-feira, além de conter os princípios, objetivos e critérios para participação na Rede.

ARTESÃOS - Presentes no estande estão artesãos de Barra de Guabiraba, Itaquitinga, Goiana, Limoeiro, Palmares e Salgueiro. A artesã Maryjean Rodrigues de Barra de Guabiraba, participou de quase todas as edições do estande da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis na Fenearte. Para ela, “este é um aprendizado contínuo em que o interc^mbio de experiências é gratificante. Não penso em parar”, comenta a artesã.

Outra artesã artesã Cícera Silvestre, da Associação dos Artesãos de Palmares, revela que está satisfeita com os resultados que vem obtendo na Rede. Ela conta que produz bolsas e outros artigos em crochê. “A participação na Fenearte é de grande valia, pois a partir daqui as pessoas passam a conhecer meu trabalho, e vejo o trabalho de outros artesãos e vou me aperfeiçoando”, registra. Welison Henrique Alves, do Grupo Mãos de Fibra, da Vila Urucuba, em Limoeiro, destaca que o trabalho dos artesãos que transformam fibra em arte, ajuda às familias da cidade, garantindo uma renda extra, e promovendo a formação da cidadania. “Isso é muito importante pois melhora a qualidade de vida das pessoas”.

A diretora Graça Tavares comentou sobre a importância da participação dos artesãos no evento que é uma excelente janela de oportunidade para troca de experiências e valorização dos trabalhos das comunidades. “É o artesanato como uma forma de impulsionar o desenvolvimento local fortalecendo o aumento da autoestima, da idetidade local, da solidariedade, da participação, valores da Rede que fortalecem a construção da cidadania”.